O 22 de novembro homenageia Zumbi, fundador do Quilombo dos Palmares, que foi escravizado ainda criança. A luta de Zumbi se faz necessária nos dias de hoje onde o racismo estrutural ainda restringe oportunidades, inclusão e ascensão social dos negros no Brasil.



Ursula Bahia, fotojornalista e gestora do Ateliê Jupati, abriu a roda de conversa falando sobre a sua trajetória profissional, além da importância de valorizar a cultura negra e garantir continuidade e resistência. A fotógrafa exibiu imagens capturadas ao longo da sua carreira documentando as religiões de matrizes africanas, comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhas e também o Círio de Nazaré.


Na sequência, Maria Luiza Nunes, do Coletivo Pretas Paridas de Amazônia, iniciou a apresentação com uma cantiga sobre resistência e existência. Ela falou sobre identidade racial e ressaltou as desigualdades diárias vivenciadas pelos negros. Maria Luiza falou ainda sobre economia solidária, afetiva e ancestral. 




Durante a programação, produtos de artesãs e empreendedoras negras foram apresentados aos convidados. 


“Parabenizo a Estrela do Norte pela coragem de trazer um posicionamento tão importante de combate às desigualdades: social, racial e de gênero. Que outras empresas passam ter essa estrela como guia”, afirmou Maria Luiza.



A programação do Dia da Consciência Negra fez parte do Projeto Juntos.